sexta-feira, 3 de julho de 2009

Expressões.

O tempo é como um sopro do vento traz
Cheiro denso como poeira fina a vagar.
Pela atmosfera a procura de onde se assentar.
Sou o vento desfeito pelo redemoinho feroz a cada
Giro a se fortalecer.
Desprotegida de quem espera
a conclusão estabelecer.
O tempo passa, como o vento se desfaz.
A cilada chega, como o agitar da vontade.
Ele aspira os pequenos grão de areia trazidos
Pelo vento a voar como pássaros em revoada.
O tempo é como guerreiro em batalhas faz barreiras.
Mas o vento é forte e abala alicerce.
O tempo insistente traz tempo para que as lágrimas não cesse.
Vá, deixe o vento embarque na surpresa a dilatar.
De um tempo para o vazio terminar.
No compasso do vento o tempo a se desencantar,
Aguardar como herói eterno a salvar.
Ou como vilão, um vampiro com sede do néctar do pulsar.
Assim é o tempo, como vento sem pressa busca suas presas.
E chama para se ouvir.
Ei! 
Ache o tempo, pois o vento debanda do longo lapso de anos.
Vá aviva o vento contra o tempo.
Corre o tempo sobre o vento.
Que busca tempo e ache o vento.
Que sopra, sopra, sopra...
O tempo, passa, passa, passa...

Expressões. 
Madel Lopez

Negação

Quisera em minha mente mandar.
Ordenara que a te não escolhesse.
Quisera em meu coração mandar.
Ordenara que a te não amasse.
Pediria que a luz dos meus olhos ao ver os seus apagasse.
E no castanho-claro de seus olhos, os meus não se perdessem.
Então, meu corpo uma chance teria, pois desejo não sentiria.
Aí, a dor aguda que o atravessa!
Depois da desilusão passada mantém a cicatriz aberta como ferida
Infestada de vermes a sugar o sangue
Que escorre pela veia que pulsa ao te ver passar.
São fatos recentes de negação.
De transformar objetivos em desilusão.
E conquista em desalento pela morte recente da paixão.


Madel Lopez. 
19/07/07

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Lentidão

Medo, poderoso dominador da verdade. 
Da mente abertura para o sentir é alguém as espreitar aguardando para o sonho acordar. 
O sonho desejo da mente a uma realização para aquecer o coração e disfarçar o medo que vem com a razão. 
Então, meu coração se aperta no peito. 
Meu ser se exprime na alma.
Minha vontade jaz na descoberta pela lentidão do querer.
Minha ilusão é como a noite nublada. 
Meu sonho é como o florescer de flores ao meio-dia ou é como nascer da primavera.
Dura apenas alguns dias e depois as flores murcham as folhas caem, e o outono chega com seu sopro do inverno. 
Ai meu querer soa como voz do além. 
Em um jazigo meu nome permanecerá e no soar das trombetas o aviso virá. 
E o medo? 
Medo, medo, medo!!!

Lentidão. 
Madel Lopez