quarta-feira, 26 de maio de 2021

Uma maldição.

Será que ao nascermos somos humanos ou foi por uma maldição imposta, pois sendo que nós, nos traímos, roubamos, matamos, mentimos e usurpamos.

Ou apenas nos convertemos em animais temíveis!

Por estarmos girando como uma roda de engrenagem, uns para um lado, o seguinte para outro lado. A verdade que deveria ser parceira se faz parecer um presente de magia, tira a beleza por ser verdadeiro e comum.  A verdade quando não suportada se extingui, sabe, deveria haver uma fonte da verdade para reabastecer, e não ser devolvida como um presente recusado. Dessa forma como alguns confundem o mau com o mal, o bem com o bom sendo que mau, contrário do que é bom, mal, contrário ao bem, ou seja, bom, expressa bondade, bem expressa alegria em suma às vezes a verdade é como atravessar um longo rio congelado ou ficar à margem sem saber aonde ir. Também como o oposto, assistir ao pôr do sol refletindo no mar, apesar da beleza de alguns momentos neste círculo uns quebram a magia da verdade e vivem como as serpentes e as cobras cujo alimento são pequenos ou grandes animais, elas se escondem nas sombras, em buracos, rios até em árvores, surgindo de repente para atacar seus sacrificados. Rastejantes, se despencando pegam suas presas num bote injetam seu veneno, te aperta em um abraço mortal ou engole de uma vez para digerir lentamente. Nesta engrenagem sob a constante fuga da verdade, tenho medo, a todo momento me sinto a beira de um precipício, a minha frente a uma barreira de gelo erguida, não posso seguir em frente ou para trás protegida giro lentamente nesta engrenagem e às vezes sou capaz de retirar minha máscara para as lágrimas escorrem livremente para impedir que me transforme em ofídio.