Montar um quebra cabeça, reconectar, se deparar, será como encontrar uma chave para achar a saída?
Mesmo ferida, distorcer a dor coberta pelo faz de contas?
Mas qual a saída, á tantas portas para a fuga e a luta faz o relógio marcar o tempo em velocidade, eu corro, caio, me levanto, luto contra o medo, me desespero, vou em frente, seguindo as marcas deixadas, é que elas revelam meu corpo desvirtuado. Escolher um jogo de tabuleiro, as peças são os anos de existir. Sinto falta de mim, pois sou a única que me conhece, só aí vencerei o jogo e terei o que é preciso. Sendo que as memórias são perigosas, são nelas que se encontram as dores, que te prendem a si mesma, e nesta batalha, sozinha, perdida, dividida em duas o impactante revelador é localizar o inimigo e esse sou eu. Então, nesta escuridão se conectar para não perder o caminho, ou ouvir o tilintar do sino e esperar ajuda, pois sou eu antes, eu, sou eu marcada, aceitar, pois o nome vem antes de ser, é você antes de tudo e no final a barreira erguida, ao se perdoar será desfeita e você estará de volta. Apesar de dia a dia ter que fazer escolhas, pois as memórias são um campo minado que você precisa atravessar, para seguir usando o instinto que é como renascer para ver o mundo como realmente é, e não mais receber junções de quem não quer fixar ou papear por obrigação. Neste conflito procurar um lugar vazio para se ascender, ficar, mas precisa ir, lá fora é indefesa, aqui dentro é prisioneira. Mas a felicidade às vezes passageira é felicidade por tanto felicidade é ser neste mundo caótico de querer.
Madel Lopez