E o meu coração sangra!
Minha razão, foge, da descoberta de não existir.
E o meu querer substitui o dever.
Por respirar, dormir, acordar.
Beber, comer.
Regurgitar, evacuar.
Por quê?
E o meu querer substitui o dever.
Por respirar, dormir, acordar.
Beber, comer.
Regurgitar, evacuar.
Por quê?
Sou eu que não sei.
Sou eu que sei!
Sou eu que talvez ache o lugar de me perder.
Ou meu lugar de querer.
Sou eu que sei!
Sou eu que talvez ache o lugar de me perder.
Ou meu lugar de querer.
Só sei que meu lugar não é aqui.
Minha viagem está próxima, pois sinto entre as entranhas o espasmos dos meus demônios.
Se desprendendo, saindo do vale sombrio dos sonhos esquecidos.
Se desprendendo, saindo do vale sombrio dos sonhos esquecidos.
Por que os meus olhos choram?
E o meu coração sangra!
Porque não é aqui o meu lugar!
E a minha existência está a flutuar no espaço dimensional da demência funcional.
E o meu coração sangra!
Porque não é aqui o meu lugar!
E a minha existência está a flutuar no espaço dimensional da demência funcional.
Porque meus olhos sangram e meu coração chora.
Espaço.
Madel Lopez